quinta-feira, 17 de abril de 2008

A/C: meu íntimo.

Estou cansada de você.
A sua prepotência me esgota. As crises seguem insuportáveis e não passam de puro delírio.
Sua mente é cruel e inimiga do seu próprio corpo, você não vê?
Não continue maquinando histórias que nunca será capaz de viver, sua tola.
É tudo fruto da sua patética imaginação.
Você sempre acha que pode dar um jeitinho e que no final tudo acaba bem. Fraca então, nunca sabe verdadeiramente o que quer.
A inércia reside em sua alma e isso é desesperador.
Boas intenções não se transformam em matéria física.
Infantil e insegura, no fundo você se esconde sob sua docilidade.
Não és nem boa demais; nem suficientemente má.
E ficar encima do muro é broxante.
O que espera? Quais são as suas escolhas?
Veio a passeio neste vasto mundo? Vai morrer com as suas mesmas idéias altruístas?
Vejo que será para sempre coadjuvante da sua própria história.
O seu falso moralismo me faz rir, e o seu mundo é mesmo fantástico.
(Somente para as histórias em quadrinhos)
A verdade sincera é que me cansei mesmo de você. Me deu preguiça.
Percebo tudo muito cíclico, isso é repetitivo demais para mim. Desculpas e justificativas, também.
Saiba que você está longe de parecer o máximo.
Nunca serás esperta, nem inteligente demais.
Todos podem viver sem você.
Pare de se justificar.
Não se leve tão a sério e deixe as suas defesas de lado de uma vez por todas.
Por favor, recolha-se à sua insignificância.
Ass: eu.
p.s. Mas eu ainda te amo e nunca vou te abandonar.

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