quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Bonitona Encalhada

Aloha! Quem é viva, uma hora dá o ar da graça.
Inconstante como eu, não poderia passar sem mudar o layout do blog. (Acho que é quase TOC essa mania de mudar templates. Gostaram do rosa?)
Muitas coisas aconteceram nesse meio tempo em que prometi de pés juntos atualizar o blog diariamente. Não acreditem em minhas promessas, definitivamente.
Mas o que importa é que um fato me levou a querer voltar a escrever neste quase extinto blog. (Sério que o Google tirou ele do ar por uns tempos sem avisar, na verdade acho que fui invadida por hackers, mas whatever)
Ontem ganhei um presente muito legal de uma amiga, um livro bem a meu gosto, escrito pela sua irmã mais velha. Intitula-se "A bonitona encalhada." (Tem um blog também! http://abonitonaencalhada.blogspot.com) Nem preciso falar que o título me interessou muito, né? haha!
É um daqueles livros que qualquer mulher devoraria. Laura, a autora, descreve situações corriqueiras comicamente, lembrando sempre que a alegria é sempre a melhor saída.
Me veio uma sensação muito boa, foi como se trouxesse alguns sonhos de volta. Porque eu também sou apaixonada pelos grandes autores. Eu também já assisti e dilemei sobre as comédias românticas Hollywoodianas. Eu também tenho um Mr Big na minha vida. Eu também amo dilemar sobre o amor. Eu também quero e sempre quis escrever um livro.
Portanto Laura, (mesmo sem te conhecer) obrigada pela inspiração recente!
Amigas (os), leiam e se divirtam com "A Bonitona Encalhada".
Eu recomendo e estou louca para chegar em casa e prosseguir com as minhas risadas.

ps: Obrigada querida Mini, adorei!


quarta-feira, 8 de junho de 2011

RONALDO LUIS NAZÁRIO DE LIMA, O CARA.

A 140km por hora dirigi voando como uma louca para "pegar" os tao esperados 15 minutos de despedida. Eu jamais poderia perder. Mesmo do lado de cá da televisao cabia a nós brasileiros, passar uma boa energia de agradecimento à um ídolo.
Sei que posso soar repetitiva, pois inúmeras vezes já escrevi sobre as emoçoes emanadas pelo esporte e o futebol na populaçao mundial. Mas nao consigo.
É ele. Um dos meus maiores ídolos.
Estranha essa relaçao de admiraçao absurda que criamos por algumas pessoas à distância. Seres que provavelmente nunca iremos conhecer pessoalmente, mas que provocam intensa emoçao em nossas vidas. Um bem querer ímpar, uma torcida, um choro, a mais bonita admiraçao.
Pensando bem talvez possamos considerar uma relaçao recíproca. Aquele que me traz tantas alegrias e sorrisos, nao merece menos do que minhas boas vibraçoes. O bem atrai o bem.
Esqueçam os excessos, os escândalos na mídia, o peso, a vida pomposa e desregrada. Ídolos sao humanos, eles também erram.
Mas lembrem-se da humildade, do sorriso tímido de menino pobre, do exemplo de superaçao, das boas açoes, da simplicidade.
RONALDO nao fora apenas um jogador de futebol fenomenal.
Ele foi mais.
Para se cativar milhoes de cidadaos no mundo, há de se ter algo especial. E ele tem luz.
É ídolo, é exemplo para crianças e adultos, é embaixador da ONU.
Já faz alguns anos que admito sem titubear ser sua fa. A sua luz me fez feliz em vários momentos, e isso basta.
Te admiro FENÔMENO!
E te desejo uma vida linda e significativa agora fora dos campos.
Que você marque gols de placa como ser humano pelo mundo afora. Você será eternamente lembrado em nossos coraçoes.
O Brasil te ama! Até breve!

VALEEEEEEEEEEEEEU FENÔMENO!!!!

Delícia relembrar a crônica de Pedro Bial na final da Copa de 2002! Ele sabe de Ronaldo melhor do que eu...
Aprendemos que podemos 
e devemos sempre acreditar.
Nós torcemos o nariz para a idéia de disciplina.
Aprendemos que ela é a base 
para que o talento decole.
Nós não precisamos temer nenhuma potência.
Nós sabemos fazer tudo que os outros sabem e
” Sabemos fazer Melhor ” .
A defesa alemã era a melhor da Copa … ” ERA ” .
Nossos Zagueiros deram um show na final,
especialmente o tão criticado Roque Junior 
e os nosso dois volantes 
Gilberto Silva …PERFEITO !!
Kléberson … SUPREMO !!
Rivaldo só participou de 2 jogadas … só …
Na primeira Ronaldo perdeu a bola, recupera … 
passa para Rivaldo que chuta …
Oliver Kahn …. Oliver Quem ???
Bate bola como um goleirinho de várzea.
O Melhor Goleiro do Mundo
Estava do outro lado
” São Marcos “.
Depois o moleque Kléberson, faz a jogada,
Rivaldo usa a inteligência, e Ronaldo …
Ronaldo … Ronaldo …
Dois anos e meio de via crucis.
Pichado, acabado para o futebol, 
aleijado e RECUPERADO !!!
Artilheiro isolado da Copa.
Gênio, Fenômeno sim e nosso maior professor.
Ronaldo nos ensinou que viver 
só é um desafio impossível,
para quem tem medo da luta.
Não tem prá ninguém !!
Nossa hegemonia é absoluta !!
Por pelo menos mais oito anos,
Somos a única SELEÇÃO …
CINCO ESTRELAS DO MUNDO !!
É chato ser Brasileiro!
                               PEDRO BIAL / Copa 2002




quinta-feira, 26 de maio de 2011

Aff...

Comeca sempre assim.
Uma forte e implacavel inquietacao.
A ponto de perder o controle.
Angustia e obstinacao.
E o resultado e isso aqui.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ler mais para ser mais

Hoje eu tenho o orgulho de dizer que sou parte da população que descobriu os prazeres intrínsecos da leitura descompromissada. Aquela que você faz sem obrigação, por puro prazer.
Descobri essa delícia quase como a maioria da pessoas: através de um livro besta, qualquer. Mas que para mim foi de grande valia pois conseguira me prender durante toda a leitura, fazendo por mim aquilo que outro jamais fizera. No meu caso foi Bridget Jones a responsável, uma das minhas grandes heroínas modernas até os dias atuais.
Resolvi entrar nesse assunto aqui no blog depois que li a revista VEJA da semana passada. Me surpreendera  a matéria de capa ser sobre um assunto tão "velho": o hábito de ler.
Engraçado é em plena era da internet, observarmos a indústria editorial se saindo tão bem. Contraditório até.
A meu ver, quanto mais nos modernizamos, mais contra a maré queremos ir. É assim com vocês também? Me causam arrepios pensar em um mundo completamente digitalizado, com e-books, pen drives, telas de projeção e todos os "e-things" possíveis e imagináveis.
Já disse e repito: sou daquelas antigas, que gosta ainda das coisas paupáveis e ao alcance.
Dispenso muitas vezes até a TV. Acho o livro muito mais místico quando ele nos permite divagar livremente dentro de nossa imaginação sem amarras. Inventar rostos e personalidades, julgar sem represálias.
O livro nos protege até mesmo da solidão.
Sem contar os inúmeros benefícios do conhecimento.
Eu amo livros e espero passar esse amor aos meus filhos e aos amigos que se encontrarem abertos para descobrir esse inestimável prazer.
LEIAM sempre, é sem contra-indicações!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Zezé, Luciano, Leandro, Leonardo, Chitaozinho, Xororó.

Vida cada um tem a sua. A história de cada indivíduo caminha ao longo dessa chamada passagem terrena e vai sendo construída através de uma sucessao de momentos. Momentos que marcam sendo felizes, edificadores, difíceis, errantes e mil adjetivos mais.
E graças à pluralidade infinita da humanidade, cada vida é marcada de um jeito. 
Assim se formam famílias, valores, emoçoes e gostos musicais.

Lá estava, à margem de meus 10 anos de idade, quando viajávamos felizes dentro de um carro guiado por papai, pelas estradas do Sudeste. Éramos nós cinco dividindo uma cumplicidade e um amor inexplicável. Uma mistura de inocência infantil, heroísmo paternalista, expectativa de viagem, pais com filhos pequenos que ainda podiam ser levados sempre à tiracolo, perguntas de criança, férias, família unida e uma música ao fundo. Sempre os mesmos CD`s a servirem de contexto para aquelas viagens felizes. Uma época sem preocupaçao, sem muitos problemas, vivendo na mais deliciosa simplicidade. Fora os outros muitos momentos que poderia citar aqui, sempre entrelaçados à pessoas amadas. E lá estavam... as mesmas músicas ao fundo.

Nao tenho o mínimo receio de falar que adoro as duplas sertanejas Chitaozinho & Xororó, Zezé di Camargo & Luciano e Leandro & Leonardo. Essas seis pessoas, artistas adorados popularmente, evocam em mim as mais sublimes lembranças. Aquelas deliciosas - como cheiro de chuva ao entardecer.
Tenho uma estranha sensaçao de proximidade com estes cantores. Sinto como se fosse quase um contato familiar. Estranho, nao? Certamente entendo que isso se deve à minha criaçao e imaginaçao, pois ainda nao tive o prazer de conhece-los pessoalmente. Mas isso me basta. Assistir à um show ou ouvir à algum de seus CD´s já é suficiente para trazer a boa "velha nova".
E quanto mais velha fico, mais saudosista me torno desses momentos cada vez mais raros. A maturidade é algo fantástico, mas aquela família feliz, sempre unida e alegre, sem dúvidas era muito melhor. Ser criança era um privilégio.
Pode ser ilusao - contudo me dou ao luxo de deixar a minha imaginaçao livre - mas admiro sim esses sertanejos como seres humanos. A história de vida, a superaçao, a formaçao de família, as músicas bregas (adoro!), a idéia de fazenda, interior, natureza, simplicidade e música.Tudo o que me faz feliz.

Ai, como é bom viver com a falsa ilusao de bondade, simplicidade, bons valores e seres humanos decentes!
Faz parte do meu mundo imaginário ideal.
Podem me chamar de brega, o que for, mas só eu sei o bem que me faz. 

Quisera eu que todas as minhas idealizaçoes fossem realidade!
Nao sao, mas em minha mente e nesse espaço sou eu quem mando.
Cultivemos as boas lembranças!
E viva os A.M.I.G.O.S!



segunda-feira, 16 de maio de 2011

Leveza para a segunda-feira

Vocabulário feminino - (Leila Ferreira)


Se eu tivesse que escolher uma palavra - apenas uma - para ser item

obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um

verbo de quatro sílabas: descomplicar. Depois de infinitas (e imensas)

conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com

mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos,

reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho.

Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão

falada qualidade de vida que queremos - e merecemos - ter.
Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher

moderna. Amizade, por exemplo. Acostumadas a concentrar nossos

sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos

deixando as amigas em segundo plano. E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar uma caipivodca de morango e repetir as histórias

que já nos contamos mil vezes - isso, sim, faz bem para a pele. Para a

alma, então, nem se fala. Ao menos uma vez por mês, deixe o marido ou o

namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez

(desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma

boa amizade consegue proporcionar.
E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário

duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e

silêncio. Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes

por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia - não importa - e a

ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir,

contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os

próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é

preciso.
Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir. Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher

mal-humorada. Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste

atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela

amiga engraçada - faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós

mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.
Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo

todo costumam ser péssimas companhias. Deixe para discutir carboidratos

e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas

mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias,

descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua

salada de alface e seu chá verde sozinha.
Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que,

essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza. Ter

classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é

infinitamente mais importante do que saber se vestir. Resgate aquele

velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do

outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na

fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na

academia.
E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser

indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar. Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai

fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia

(quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard

Gere... sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça. E

recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos

relacionamentos familiares. A vida nos dá um espaço de manobra: use-o

para reinventar a si mesma.
E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra

perfeição. O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades,

inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe

perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a

esposa nota mil. Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é

tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não

arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni. Mulheres reais são

mulheres imperfeitas. E mulheres que se aceitam como imperfeitas são

mulheres livres. Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas),a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Mundo Digitalizado

Nesse mundo interconectado perdemos tempo demais.
A propósito, devo constatar que a noção de tempo ficou bem subjetiva após agregarmos ao nosso dia-a-dia os celulares, computadores, I-Pads e Nextels.
Uma hora em frente ao computador é bem diferente á uma hora esperando num consultório odontológico. Qual será o fator determinante dessa diferença inquestionável? Porque que ela existe, isso é um fato.
Sou muito grata pela evolução humana e tecnológica, e como qualquer mortal que não seja avesso à tecnologia, também me sinto nua quando estou sem celular. Mas ao mesmo tempo não gosto desse sentimento.
Como nos deixaram assim? Penso às vezes até em uma conspiração da CIA ou da indústria capitalista, ávidos a nos domar como ratinhos de laboratório, nos tornando eternos reféns de seus produtos.
Sou careta em algumas coisas. Por exemplo, não queira me obrigar a ter um "Smartphone", conectado 24h à internet, para conferir meus e-mails freneticamente a cada segundo. Eu não tenho paciência e me sinto coagida. Confesso que muitas vezes nem atendo o telefone. Taurina e teimosa como eu só, olho para aquele aparelhinho a chamar e penso "Ah tá, atendo se eu quiser. Não quero falar com ninguém agora."  Amigos, não levem para o lado pessoal, essa sou eu.

Eu tenho uma mente antiga. Gosto do palpável, do visível. Amo livros e o prazer abstrato que eles me proporcionam quando deixam a minha imaginação fazer o que bem entender com seus personagens. Gosto de me deitar na cama e folhear as páginas novas do recém adquirido. De observar as palavras e colocações bem escritas. De passear pela poesia.
Não sou muito de ver vídeos na internet e detesto ler em frente a tela. Informação demais me deixa tonta.

Curioso mesmo é o meu pai, que até hoje recusa a se render ao mundo moderno. Até pouco tempo atrás possuía um telefone analógico com funções de orelhão mesmo. A operadora entrou em contato informando que a tecnologia analógica seria tirada de linha, e o presenteou com um celular funcional. Ele vive desligado e só é utilizado em emergências.
Pergunte se meu pai é feliz?!

Enfim, que já estamos à mercê de "Bill Gates" da vida, isso é certo. Mas podemos ainda nos dar ao luxo de vivermos ausentes do mundo de vez em quando. É saudável para a alma dar aquela desligada vez ou outra.
Embora isso não deva durar muito: até o meu pai, quando não está pescando no meio do mato, se rende às vezes aos aplicativos do I-Pad.
Vê se pode!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

"Compreender a marcha e ir tocando em frente..."

 

Eis acima a transcriçao figurativa do meu momento atual.
Estou a mil e sem saber por onde começar. As idéias vem e vao, numa velocidade assustadora, que me impede as vezes até de exterioriza-las antes que se apaguem de minha memória. 
Já dilemei aqui sobre a responsabilidade de se fazerem escolhas sendo ainda tao prematura mentalmente. Mas há alguns meses tomei uma decisao definitiva para a minha vida profissional. Assim espero. 
E agora vejo um caminho longo e perverso à frente, que depende única e exclusivamente de mim para ser percorrido. E o pior, já me sinto naquela fase aonde nao posso mais tropeçar ou cometer erros, nao há mais espaço para se pensar em voltar atrás. Os hobbies prazerosos deverao ficar em seu lugar, e minha formaçao inicial deverá servir para algo. Tudo é conhecimento. 
Começar a conhecer uma nova área aos 26 anos nao é tarefa fácil. Ela me dá medo. 
Me pergunto a todo instante se vale a pena, se é isso mesmo, se vai dar certo. E o tempo virou o meu pior inimigo. Começar uma nova faculdade agora é loucura. Ou nao? Estudar mais ou me arriscar na prática sem fundamentos sólidos?

Engraçado mesmo sou eu, madrugada adentro, tentando ferozmente entender os fundamentos da física estrutural. O livro se chama "Porque os edifícios ficam de pé". Por enquanto ainda estou em minha zona de conforto: passeio sem medo pelas páginas da história da arquitetura. Modéstia a parte, tudo que é história ou humanas, eu tiro de letra. Adoro uma "viagem", como já devem ter percebido. Mas já comecei a rezar antes que chegue na parte dos "X", "Y" e logaritimos. Eles nunca gostaram de mim. 
Mas logo me canso e antes de ser vencida pelo sono, vou me distrair com o sequestro de Ingrid (Eu indico!) na selva Amazônica. Infinitamente mais interessante.
Logo a aurora se dá e tenho que dar continuidade à minha escolha. MBA, cursos, empregos, aí vou eu!
E uma bela aula prática também está por vir. Prazer mesmo deve ser ver uma casa tomando forma à mercê de seu comando. E virá!
Nao tem mais jeito. Agora é firmar o corpo e enfrentar o desafio.

terça-feira, 3 de maio de 2011

A História que acontece.

Era uma manha normal de segunda-feira quando recebemos a notícia de que o homem mais procurado do mundo estava morto.
Assim como fora numa terça-feira modorrenta, há 10 anos, que também assistimos perplexos à tragédia das Torres Gêmeas.
E de repente, vendo imagens confusas de um banho de sangue em um quarto da mansao do terrorista, nao sei que sentimento cultivar sobre o acontecido.
Osama Bin Laden está finalmente morto. O chefe, a cabeça pensante do grupo Al-Qaeda, nao vai mais planejar e comandar ataques terroristas pelo mundo.
Senti repulsa. A tal chamada vingança poderia ter sido ser feita de outra forma.
Ver americanos festejando e comemorando a morte de quatro pessoas, mesmo nas dadas circunstâncias, me trouxe estranheza.
Nao sei o que pensar sobre esse assunto, sinceramente. Represálias virao, isso é certo. Violência atrai vingança, ódio, radicalismo, revolta e todos esses sentimentos que devemos lutar contra para sermos pessoas melhores.

De outro lado, tivemos um casamento real de alta aprovaçao popular e uma beatificaçao de um grande homem.
O mundo está imerso em uma confusao de sentimentos e valores.
Assim como a geraçao atual e precedente.
É bem piegas falar isso, mas estamos sem dúvidas precisando lembrar do amor ao próximo.
Vale parafrasear um grande cantor da música brasileira: a verdade é que estamos todos surdos.

Outro dia, um cabeludo falou:
"Não importam os motivos da guerra
A paz ainda é mais importante que eles."
Esta frase vive nos cabelos encaracolados
Das cucas maravilhosas
Mas se perdeu no labirinto
Dos pensamentos poluídos pela falta de amor.
Muita gente não ouviu porque não quis ouvir
Eles estão surdos!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Assunto da vez

Kate e William vivem um conto de fadas moderno regado à tradições. Mas observando o semblante, vemos felicidade.

Será que alguém pode me arrumar um príncipe? Eu também mereço!

Nem queria parar Londres, juro! Só queria mesmo ser feliz num cavalo branco.

Preciso de um chocolate.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A saga do mamífero marsupial típico das Américas

Eu nao sabia que Gambá é o nome popular de um mamífero marsupial típico das Américas. É um dos maiores marsupiais da família dos didelfídeos (?), pertencentes ao gênero Didelphis, que habitam do sul do Canadá à Argentina e são onívoros. Os gambás são animais com 40 a 50 centímetros de comprimento, sem contar com a cauda que chega a medir 40 cm (argh!), com um corpo parecido com o rato, incluindo a cabeça alongada, mas com uma dentição poliprotodonte. 
Devo mencionar que há meses estamos sofrendo invasoes indesejadas na cozinha, no silêncio da madrugada. E a criatura é deveras atrevida, pois mesmo quando surpreendida, ainda assim continuava sua saga pelo alimento alheio. E o resultado fora uma populaçao inteira de uma casa coagida por um ser de 40 cm. 
Dias se passaram sem a presença barulhenta do ser, até que ontem, mais ou menos às duas da madrugada, minha irma fora surpreendida por tal mamífero marsupial típico das Américas. Era ele, mais uma vez. 
Logo a casa inteira se prontificou a correr ao encontro de nosso ilustre visitante. E se ele atacasse os ovos de páscoa?
Eis entao que nossa heroína da noite - ajudante do lar, depois de travar uma luta de proporçoes épicas com o ser, o empurra para dentro da máquina de lavar. E sem pensar, logo centrifuga o bichinho que valente, prende o rabo na base da máquina e sobrevive feroz. Água e sabao foram as próximas etapas, acompanhadas da centrífuga, obviamente. E nada do bicho ceder. "Deve ter parte com o lá de baixo", disse a nossa heroína. 
Entao cansados, decidimos deixa-lo preso pelo resto da noite para que pudesse repensar os seus atos, e talvez decidir partir para sempre, nos deixando em paz.
Mas nao. Eis que de manha lá estava, a postos para mais uma batalha.
Nós bem que tentamos, mas a resistência animal ocasionou o assassinato. Foi rápido e indolor, posso afirmar. E assim ele passou dessa pra melhor.
O que nos resta agora é uma máquina de lavar repugnante e a história da saga, a contar.
O consolo é que segundo fontes, o seu o período de vida é de 2 a 4 anos. 
Ele já devia estar velhinho. Melhor pensar assim.



(créditos: Wikipédia)

Inspirando... Expirando!

Tenho uma folha de word em branco, um milhão de idéias, teorias de quatro cursos e uma inércia substancial que me persegue. Não sei se é só comigo, ou o problema de uma geração, mas a verdade é que é difícil sair do lugar.
Transformar idéias em ações é algo para pessoas especiais. Ou disciplinadas. Ou como diria meu pai: para quem está com a corda no pescoço.
E não estou?

Lilia Cabral está dando um show no novo seriado da Globo, Diva. Assisti há pouco um episódio que tratava exatamente disso: do ócio criativo. O que nós, aspirantes a escritores ou artistas, fazemos com ele?
Como explicar esse borbulhao de pensamentos e nenhuma produtividade?
A minha vida é mesmo uma sucessao de acontecimentos previsíveis e banais, que nao valem a pena serem expostos ou usados como exemplo? A humanidade segue uma marcha encabeçada pela chamada "massa", que nos obriga a nascer e morrer apenas um pouco menos ignorantes?  Será essa a nossa missao?

Mercedes é uma divorciada, mae de dois filhos homens e pintora nas horas vagas. Ela também sofria do mal da falta de inspiraçao e conseguiu resolver a charada quando algo significante aconteceu em sua vida.
Algo do tipo, fazer o bem à alguém.
Acreditando ser um sinal divino ao encontrar um folheto de um asilo ocasionalmente em sua bolsa, a nossa personagem tomou coragem e foi enfrentar essa tal de caridade. Nao obstante, se deparou com uma realidade bem colorida: a vida de fato continuava o seu curso naquele local. Se sentindo um pouco culpada por ter pre-julgado uma situaçao, resolveu se aproximar de algumas pessoas. E encontrou nelas seres humanos fantásticos com uma enorme capacidade de viver a alegria.
Aquele foi um grande impulso para a sua inspiraçao. De repente os problemas corriqueiros pareceram idiotas demais para incomodar. A vida renascia, bondosa e acolhedora. E ela voltou a pintar.

Nao sei se sou capaz de viver algo tao fantasioso imediatamente. Digo isso porque há meses venho lutando contra eu mesma afim de começar a fazer algum tipo de trabalho voluntário. Talvez por vontade; talvez por culpa. Ainda nao fui capaz de deixar minhas atividades diárias egoístas de lado e estender o braço à alguém.
Será que isso ajudaria em minha inspiraçao?
Ou ajudaria ao próximo?

O meu "eu" precisa ser deixado de lado. Quem sabe assim nao possa vivenciar algo que deixe de exemplo para os meus filhos, algo pelo o qual possa realmente me inspirar?

Essa tal de inspiraçao me perturba. Afinal, o que querem de nós?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Um feliz aniversário...

"Vida é o que acontece enquanto estamos muito ocupados fazendo planos", já dizia John Lennon.
Posso parecer piegas, mas quero compartilhar um sentimento que tenho sempre que grandes eventos (grande no sentido "sentimental") ocorrem em minha vida. O tal sentimento de amor!
Amor pelas pessoas, aquelas que estao sempre ao nosso lado. Aquelas que sentem consideraçao. Aquelas que nao te deixam experimentar a solidao.
Quer coisa mais bonita do que as relaçoes pessoais? Esse é o verdadeiro propósito da existência humana.
Amigos e família sao anjos enviados por Deus para atenuar um pouco o sofrimento do aprendizado terreno. Sao eles os responsáveis pelos sorrisos do nosso dia-a-dia. É para eles que desejamos sermos decentes e louváveis, para que sintam orgulho ao estarem ao nosso lado.
É para eles que entregamos o batismo de nossos filhos. É ao lado deles que realizamos viagens. Que graça teria Paris ou o lugar mais suntuoso, se nao tivéssemos companhias amadas?
Vivi ontem uma comemoraçao de aniversário muito feliz. Os presentes estavam lá pelo amor.
Dos ausentes queridos, senti o bem-querer de longe. Eu sei que estavam lá de coraçao. 
A farra faz parte, mas o que importa mesmo é o sentimento que fica depois.
Obrigada Deus, me sinto muito amada.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Papo ECO

Achei o decreto para recolher as sacolas plásticas dos supermercados uma grande decisao. Tudo bem que nao é nem o começo para o Brasil começar a andar nos trilhos da chamada sustentabilidade, mas para todo o caminho é preciso dar o primeiro passo. 
Sabemos que o plástico usado nas sacolas leva pelo menos 300 anos para se decompor, além de corresponder à 10% do detrito total do país. Portanto, começar a mudar uma cultura tao primitiva e irresponsável é sim um motivo para comemorar. 
O brasileiro infelizmente ainda alimenta uma cultura de colonizaçao até os dias atuais. Falo do "jeitinho", da desigualdade, da sagacidade. Por aqui sempre foi e ainda é muito bonito se dar bem às custas dos outros. E com essa nossa governança corrupta, sinto que isso ainda está longe de mudar efetivamente.
E me incluo nessa. 
Há alguns anos, com toda essa discussao de "ser verde", preservaçao do planeta e sustentabilidade, venho tentando me educar. É o peso da consciência mesmo.
Lixinho no carro, lixo separado para reciclagem, óleo velho em recipientes certos, papel reciclado. 
Mas será que é suficiente? Faz a diferença ou ainda estamos brincando de sermos politicamente corretos?
O planeta resistirá à essa nossa inércia consciente?
Sao questoes a pensar e principalmente motivos para agir. Cobrar de quem realmente pode fazer algo maior e até mesmo denunciar irresponsabilidades ecológicas cometidas pelas empresas sao açoes que podem fazer a diferença.
Eu ajudo mensalmente uma organizaçao ambiental séria. Mas o dinheiro nao resolve, sinto que preciso de contribuir com algo de dentro. O dinheiro que é debitado em minha conta nao me torna uma pessoa ecologicamente correta. 
Quero fazer mais. O que preciso é de começar a agir.
Prometo relatar as minhas conquistas diárias aqui nesse espaço. É urgente que cada um começe realmente a fazer a sua parte.
A Terra está gritando, basta ver os desastres naturais nos noticiários. 


E volta o cao arrependido...

Me lembro como se fosse hoje. Aquela dúvida comum à grande maioria dos adolescentes - todos inundados pela mesma incerteza, também me atingia como um vulcao. Só que para piorar, ainda nao tinha a lucidez que tenho hoje. É uma crueldade pedir para que uma menina de 17 anos decida o que quer ser para o resto da vida. Entremeio ao turbilhao de hormônios jamais escolheríamos certo, salvo por um golpe de sorte ou destino.
Hoje vejo que nao fora o meu caso, porém nao guardo ressentimentos, pois todo aprendizado é válido.
Segui entao o meu coraçao e os meus hobbies da época. Adolescente dos anos 90, inevitavelmente fui influenciada pela geraçao MTV. Minhas convicçoes pseudo-intelectuais e alguns questionamentos psicológicos, me levaram ao caminho dos livros, arte e cultura. Gostava de idiomas; sobretudo de viajar. Desejava mais do mundo, mais das pessoas. E foi isso que me levou a marcar o "x" da comunicaçao no vestibular. 
Verdadeiro dom ou apenas um capricho de uma fase? Nao sei.  Mas o fato foi que durante todo o meu período na faculdade, levava o curso com estranha facilidade. Os assuntos e discussoes sempre me pareciam meu lugar comum. Se eu amava? Também nao sei até hoje.
Mas estas sao perguntas muito íntimas para serem respondidas aqui. O que importa é que há algum tempo venho pensando na razao por ter parado de escrever. Nao que tenha pretensoes de atingir milhares de leitores, ou coisa assim, mas escrever me faz falta. É um jeito de compartilhar o turbilhao de pensamentos que me invadem a cada minuto. Sou só eu que possuo uma mente inquieta?
Desde nova sou dona de diários, cartas, agendas e blogs. Relendo as minhas antigas publicaçoes, sinto-me bastante constrangida, confesso. Principalmente pela minha ignorância. Mas elas fazem parte da minha história e por isso vao continuar assim. Nao vou criar um novo blog, apenas darei continuidade aos relatos de uma vida que nao pára. 
Se terei esse mesmo tipo de pensamento anos depois? Certamente que sim. 
Mas é isso que me mantém na ativa.
Voltei, entao! Só espero que nao seja tao cegamente atingida pela minha "síndrome do castelinho de areia" (um dia postarei sobre isso), como fora tantas vezes. 
E espero também compartilhar coisas boas e enriquecedoras com quem me dê o prazer da sua visita.
Até mais!
ps: perdoem essa pobre blogueira sem acentuaçao. Tem alguns caracteres no meu computador que  propositalmente se escondem de mim! Fazer o que!