sexta-feira, 29 de abril de 2011

Assunto da vez

Kate e William vivem um conto de fadas moderno regado à tradições. Mas observando o semblante, vemos felicidade.

Será que alguém pode me arrumar um príncipe? Eu também mereço!

Nem queria parar Londres, juro! Só queria mesmo ser feliz num cavalo branco.

Preciso de um chocolate.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A saga do mamífero marsupial típico das Américas

Eu nao sabia que Gambá é o nome popular de um mamífero marsupial típico das Américas. É um dos maiores marsupiais da família dos didelfídeos (?), pertencentes ao gênero Didelphis, que habitam do sul do Canadá à Argentina e são onívoros. Os gambás são animais com 40 a 50 centímetros de comprimento, sem contar com a cauda que chega a medir 40 cm (argh!), com um corpo parecido com o rato, incluindo a cabeça alongada, mas com uma dentição poliprotodonte. 
Devo mencionar que há meses estamos sofrendo invasoes indesejadas na cozinha, no silêncio da madrugada. E a criatura é deveras atrevida, pois mesmo quando surpreendida, ainda assim continuava sua saga pelo alimento alheio. E o resultado fora uma populaçao inteira de uma casa coagida por um ser de 40 cm. 
Dias se passaram sem a presença barulhenta do ser, até que ontem, mais ou menos às duas da madrugada, minha irma fora surpreendida por tal mamífero marsupial típico das Américas. Era ele, mais uma vez. 
Logo a casa inteira se prontificou a correr ao encontro de nosso ilustre visitante. E se ele atacasse os ovos de páscoa?
Eis entao que nossa heroína da noite - ajudante do lar, depois de travar uma luta de proporçoes épicas com o ser, o empurra para dentro da máquina de lavar. E sem pensar, logo centrifuga o bichinho que valente, prende o rabo na base da máquina e sobrevive feroz. Água e sabao foram as próximas etapas, acompanhadas da centrífuga, obviamente. E nada do bicho ceder. "Deve ter parte com o lá de baixo", disse a nossa heroína. 
Entao cansados, decidimos deixa-lo preso pelo resto da noite para que pudesse repensar os seus atos, e talvez decidir partir para sempre, nos deixando em paz.
Mas nao. Eis que de manha lá estava, a postos para mais uma batalha.
Nós bem que tentamos, mas a resistência animal ocasionou o assassinato. Foi rápido e indolor, posso afirmar. E assim ele passou dessa pra melhor.
O que nos resta agora é uma máquina de lavar repugnante e a história da saga, a contar.
O consolo é que segundo fontes, o seu o período de vida é de 2 a 4 anos. 
Ele já devia estar velhinho. Melhor pensar assim.



(créditos: Wikipédia)

Inspirando... Expirando!

Tenho uma folha de word em branco, um milhão de idéias, teorias de quatro cursos e uma inércia substancial que me persegue. Não sei se é só comigo, ou o problema de uma geração, mas a verdade é que é difícil sair do lugar.
Transformar idéias em ações é algo para pessoas especiais. Ou disciplinadas. Ou como diria meu pai: para quem está com a corda no pescoço.
E não estou?

Lilia Cabral está dando um show no novo seriado da Globo, Diva. Assisti há pouco um episódio que tratava exatamente disso: do ócio criativo. O que nós, aspirantes a escritores ou artistas, fazemos com ele?
Como explicar esse borbulhao de pensamentos e nenhuma produtividade?
A minha vida é mesmo uma sucessao de acontecimentos previsíveis e banais, que nao valem a pena serem expostos ou usados como exemplo? A humanidade segue uma marcha encabeçada pela chamada "massa", que nos obriga a nascer e morrer apenas um pouco menos ignorantes?  Será essa a nossa missao?

Mercedes é uma divorciada, mae de dois filhos homens e pintora nas horas vagas. Ela também sofria do mal da falta de inspiraçao e conseguiu resolver a charada quando algo significante aconteceu em sua vida.
Algo do tipo, fazer o bem à alguém.
Acreditando ser um sinal divino ao encontrar um folheto de um asilo ocasionalmente em sua bolsa, a nossa personagem tomou coragem e foi enfrentar essa tal de caridade. Nao obstante, se deparou com uma realidade bem colorida: a vida de fato continuava o seu curso naquele local. Se sentindo um pouco culpada por ter pre-julgado uma situaçao, resolveu se aproximar de algumas pessoas. E encontrou nelas seres humanos fantásticos com uma enorme capacidade de viver a alegria.
Aquele foi um grande impulso para a sua inspiraçao. De repente os problemas corriqueiros pareceram idiotas demais para incomodar. A vida renascia, bondosa e acolhedora. E ela voltou a pintar.

Nao sei se sou capaz de viver algo tao fantasioso imediatamente. Digo isso porque há meses venho lutando contra eu mesma afim de começar a fazer algum tipo de trabalho voluntário. Talvez por vontade; talvez por culpa. Ainda nao fui capaz de deixar minhas atividades diárias egoístas de lado e estender o braço à alguém.
Será que isso ajudaria em minha inspiraçao?
Ou ajudaria ao próximo?

O meu "eu" precisa ser deixado de lado. Quem sabe assim nao possa vivenciar algo que deixe de exemplo para os meus filhos, algo pelo o qual possa realmente me inspirar?

Essa tal de inspiraçao me perturba. Afinal, o que querem de nós?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Um feliz aniversário...

"Vida é o que acontece enquanto estamos muito ocupados fazendo planos", já dizia John Lennon.
Posso parecer piegas, mas quero compartilhar um sentimento que tenho sempre que grandes eventos (grande no sentido "sentimental") ocorrem em minha vida. O tal sentimento de amor!
Amor pelas pessoas, aquelas que estao sempre ao nosso lado. Aquelas que sentem consideraçao. Aquelas que nao te deixam experimentar a solidao.
Quer coisa mais bonita do que as relaçoes pessoais? Esse é o verdadeiro propósito da existência humana.
Amigos e família sao anjos enviados por Deus para atenuar um pouco o sofrimento do aprendizado terreno. Sao eles os responsáveis pelos sorrisos do nosso dia-a-dia. É para eles que desejamos sermos decentes e louváveis, para que sintam orgulho ao estarem ao nosso lado.
É para eles que entregamos o batismo de nossos filhos. É ao lado deles que realizamos viagens. Que graça teria Paris ou o lugar mais suntuoso, se nao tivéssemos companhias amadas?
Vivi ontem uma comemoraçao de aniversário muito feliz. Os presentes estavam lá pelo amor.
Dos ausentes queridos, senti o bem-querer de longe. Eu sei que estavam lá de coraçao. 
A farra faz parte, mas o que importa mesmo é o sentimento que fica depois.
Obrigada Deus, me sinto muito amada.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Papo ECO

Achei o decreto para recolher as sacolas plásticas dos supermercados uma grande decisao. Tudo bem que nao é nem o começo para o Brasil começar a andar nos trilhos da chamada sustentabilidade, mas para todo o caminho é preciso dar o primeiro passo. 
Sabemos que o plástico usado nas sacolas leva pelo menos 300 anos para se decompor, além de corresponder à 10% do detrito total do país. Portanto, começar a mudar uma cultura tao primitiva e irresponsável é sim um motivo para comemorar. 
O brasileiro infelizmente ainda alimenta uma cultura de colonizaçao até os dias atuais. Falo do "jeitinho", da desigualdade, da sagacidade. Por aqui sempre foi e ainda é muito bonito se dar bem às custas dos outros. E com essa nossa governança corrupta, sinto que isso ainda está longe de mudar efetivamente.
E me incluo nessa. 
Há alguns anos, com toda essa discussao de "ser verde", preservaçao do planeta e sustentabilidade, venho tentando me educar. É o peso da consciência mesmo.
Lixinho no carro, lixo separado para reciclagem, óleo velho em recipientes certos, papel reciclado. 
Mas será que é suficiente? Faz a diferença ou ainda estamos brincando de sermos politicamente corretos?
O planeta resistirá à essa nossa inércia consciente?
Sao questoes a pensar e principalmente motivos para agir. Cobrar de quem realmente pode fazer algo maior e até mesmo denunciar irresponsabilidades ecológicas cometidas pelas empresas sao açoes que podem fazer a diferença.
Eu ajudo mensalmente uma organizaçao ambiental séria. Mas o dinheiro nao resolve, sinto que preciso de contribuir com algo de dentro. O dinheiro que é debitado em minha conta nao me torna uma pessoa ecologicamente correta. 
Quero fazer mais. O que preciso é de começar a agir.
Prometo relatar as minhas conquistas diárias aqui nesse espaço. É urgente que cada um começe realmente a fazer a sua parte.
A Terra está gritando, basta ver os desastres naturais nos noticiários. 


E volta o cao arrependido...

Me lembro como se fosse hoje. Aquela dúvida comum à grande maioria dos adolescentes - todos inundados pela mesma incerteza, também me atingia como um vulcao. Só que para piorar, ainda nao tinha a lucidez que tenho hoje. É uma crueldade pedir para que uma menina de 17 anos decida o que quer ser para o resto da vida. Entremeio ao turbilhao de hormônios jamais escolheríamos certo, salvo por um golpe de sorte ou destino.
Hoje vejo que nao fora o meu caso, porém nao guardo ressentimentos, pois todo aprendizado é válido.
Segui entao o meu coraçao e os meus hobbies da época. Adolescente dos anos 90, inevitavelmente fui influenciada pela geraçao MTV. Minhas convicçoes pseudo-intelectuais e alguns questionamentos psicológicos, me levaram ao caminho dos livros, arte e cultura. Gostava de idiomas; sobretudo de viajar. Desejava mais do mundo, mais das pessoas. E foi isso que me levou a marcar o "x" da comunicaçao no vestibular. 
Verdadeiro dom ou apenas um capricho de uma fase? Nao sei.  Mas o fato foi que durante todo o meu período na faculdade, levava o curso com estranha facilidade. Os assuntos e discussoes sempre me pareciam meu lugar comum. Se eu amava? Também nao sei até hoje.
Mas estas sao perguntas muito íntimas para serem respondidas aqui. O que importa é que há algum tempo venho pensando na razao por ter parado de escrever. Nao que tenha pretensoes de atingir milhares de leitores, ou coisa assim, mas escrever me faz falta. É um jeito de compartilhar o turbilhao de pensamentos que me invadem a cada minuto. Sou só eu que possuo uma mente inquieta?
Desde nova sou dona de diários, cartas, agendas e blogs. Relendo as minhas antigas publicaçoes, sinto-me bastante constrangida, confesso. Principalmente pela minha ignorância. Mas elas fazem parte da minha história e por isso vao continuar assim. Nao vou criar um novo blog, apenas darei continuidade aos relatos de uma vida que nao pára. 
Se terei esse mesmo tipo de pensamento anos depois? Certamente que sim. 
Mas é isso que me mantém na ativa.
Voltei, entao! Só espero que nao seja tao cegamente atingida pela minha "síndrome do castelinho de areia" (um dia postarei sobre isso), como fora tantas vezes. 
E espero também compartilhar coisas boas e enriquecedoras com quem me dê o prazer da sua visita.
Até mais!
ps: perdoem essa pobre blogueira sem acentuaçao. Tem alguns caracteres no meu computador que  propositalmente se escondem de mim! Fazer o que!