quarta-feira, 4 de maio de 2011

"Compreender a marcha e ir tocando em frente..."

 

Eis acima a transcriçao figurativa do meu momento atual.
Estou a mil e sem saber por onde começar. As idéias vem e vao, numa velocidade assustadora, que me impede as vezes até de exterioriza-las antes que se apaguem de minha memória. 
Já dilemei aqui sobre a responsabilidade de se fazerem escolhas sendo ainda tao prematura mentalmente. Mas há alguns meses tomei uma decisao definitiva para a minha vida profissional. Assim espero. 
E agora vejo um caminho longo e perverso à frente, que depende única e exclusivamente de mim para ser percorrido. E o pior, já me sinto naquela fase aonde nao posso mais tropeçar ou cometer erros, nao há mais espaço para se pensar em voltar atrás. Os hobbies prazerosos deverao ficar em seu lugar, e minha formaçao inicial deverá servir para algo. Tudo é conhecimento. 
Começar a conhecer uma nova área aos 26 anos nao é tarefa fácil. Ela me dá medo. 
Me pergunto a todo instante se vale a pena, se é isso mesmo, se vai dar certo. E o tempo virou o meu pior inimigo. Começar uma nova faculdade agora é loucura. Ou nao? Estudar mais ou me arriscar na prática sem fundamentos sólidos?

Engraçado mesmo sou eu, madrugada adentro, tentando ferozmente entender os fundamentos da física estrutural. O livro se chama "Porque os edifícios ficam de pé". Por enquanto ainda estou em minha zona de conforto: passeio sem medo pelas páginas da história da arquitetura. Modéstia a parte, tudo que é história ou humanas, eu tiro de letra. Adoro uma "viagem", como já devem ter percebido. Mas já comecei a rezar antes que chegue na parte dos "X", "Y" e logaritimos. Eles nunca gostaram de mim. 
Mas logo me canso e antes de ser vencida pelo sono, vou me distrair com o sequestro de Ingrid (Eu indico!) na selva Amazônica. Infinitamente mais interessante.
Logo a aurora se dá e tenho que dar continuidade à minha escolha. MBA, cursos, empregos, aí vou eu!
E uma bela aula prática também está por vir. Prazer mesmo deve ser ver uma casa tomando forma à mercê de seu comando. E virá!
Nao tem mais jeito. Agora é firmar o corpo e enfrentar o desafio.

Um comentário:

Thais Henriques disse...

O mais difícil é decidir... Agora que você já fez isso, vai que vai... Beijos!