terça-feira, 3 de maio de 2011

A História que acontece.

Era uma manha normal de segunda-feira quando recebemos a notícia de que o homem mais procurado do mundo estava morto.
Assim como fora numa terça-feira modorrenta, há 10 anos, que também assistimos perplexos à tragédia das Torres Gêmeas.
E de repente, vendo imagens confusas de um banho de sangue em um quarto da mansao do terrorista, nao sei que sentimento cultivar sobre o acontecido.
Osama Bin Laden está finalmente morto. O chefe, a cabeça pensante do grupo Al-Qaeda, nao vai mais planejar e comandar ataques terroristas pelo mundo.
Senti repulsa. A tal chamada vingança poderia ter sido ser feita de outra forma.
Ver americanos festejando e comemorando a morte de quatro pessoas, mesmo nas dadas circunstâncias, me trouxe estranheza.
Nao sei o que pensar sobre esse assunto, sinceramente. Represálias virao, isso é certo. Violência atrai vingança, ódio, radicalismo, revolta e todos esses sentimentos que devemos lutar contra para sermos pessoas melhores.

De outro lado, tivemos um casamento real de alta aprovaçao popular e uma beatificaçao de um grande homem.
O mundo está imerso em uma confusao de sentimentos e valores.
Assim como a geraçao atual e precedente.
É bem piegas falar isso, mas estamos sem dúvidas precisando lembrar do amor ao próximo.
Vale parafrasear um grande cantor da música brasileira: a verdade é que estamos todos surdos.

Outro dia, um cabeludo falou:
"Não importam os motivos da guerra
A paz ainda é mais importante que eles."
Esta frase vive nos cabelos encaracolados
Das cucas maravilhosas
Mas se perdeu no labirinto
Dos pensamentos poluídos pela falta de amor.
Muita gente não ouviu porque não quis ouvir
Eles estão surdos!

2 comentários:

Alexandre Lima disse...

Karen, acho difícil não ficar contente com a morte do Osama. Acho que só mesmo à distancia como estamos podemos diminuir o sofrimento sofrido pelos EUA no 11/9. Só assim, distante podemos querer pensar em um "destino" melhor para ele.

A cabeça pensante da Al-Qaeda só pensava em matar americanos, puro e simples. Não os políticos, não os militares, QUALQUER americano.

Sendo assim, em um exercício de empatia vou jogar fora de lado a birra que temos por eles e imaginar se fosse comigo, se eu estivesse com alguém no meu encalço, alguém que quer me matar, ao saber da morte dessa pessoa. Eu teria apenas um sentimento e uma vontade: alegria e Vontade de comemorar.

Karen Dumont disse...

Ei Alexandre!!!

De modo algum defendo Osama, mas essa brutalidade toda do mundo e a reaçao das pessoas me assusta um pouco, apesar de ser totalmente compreensivel!
Mas o homem já foi né, graças a deus! Agora o problema ta com o Obama..rs
bjos