segunda-feira, 10 de setembro de 2007

É tudo questão de escolha.

Me esforço para freiar ao máximo esse lado romântico, senão flutuante, em seu sentido literal, de minha mente teimosa. Mas não tem jeito; quando é pra ser não tem escapatória, e como toda boa taurina, previsivelmente acabo retornando aos meus dúbios pensamentos.
Quando me encontro em pura ociosidade então, é um prato cheio! Sem perceber milhões de análises e questionamentos surgem nessa cabecinha ás vezes preocupada demais.
Estava a pensar sobre a vida e seus ciclos. Como gosto de filosofar sobre isso! Outro dia me vi quase a aceitar certa corrente de pensamento "Libonês" (quem nasce em Lisboa é... ah, deixa pra lá! rs) que Fernando arduamente expõe em seus livros melodramáticos. Mas não sirvo para esses desvaneios depressivos, já me inclino muito bem sozinha para recorrer à outrem. "Amar é sofrer". "A vida é uma eterna peleja!"
Se é verdade eu não sei, mas atualmente não tenho tido muita paciência para dramas pessoais: escolhi a alegria e o bem-estar!
Isso mesmo, é tudo uma questão de escolha!
E sigo vitoriosa praticando isso no dia-a-dia. Hoje mesmo aconteceu, não é fantástico?
Ao longo da minha experiência empírica tenho me premiado com algumas verdades contatadas, e uma delas é que nada é para sempre. Fascinante? Sem dúvida!, um escape ao sofrimento.
Tudo gira, tudo se move, as coisas naturalmente se renovam ao passo da vida. E só não muda quem não quer.
Surgem novos objetivos, novos prazeres, novas visões. Como gosto dessa palavra: NOVO! Ela me soa graciosamente estimulante.
De repente tudo aquilo que era importante, não é mais. E a gente levanta, conquista, constata. Gira, refaz, aprende; ou não. E seguimos acrescentando bons adjetivos à nossa caminhada.
Eu me perco em pensamentos assim. Se deixar sigo e sigo dilemando.

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